Regressa neste inverno o tempo exausto
de outros invernos Rostos submersos
sorriem e emergem devagar
do frio rio dos versos
Olha bem para eles Reconheces
o que resta de ti
(...)
Rompe de novo a sombra desses anos
a membrana translúcida do tempo
Talvez ainda saibas mergulhar
no mesmo rio de sempre
e no entanto é cada vez mais fria
a água do passado."
de outros invernos Rostos submersos
sorriem e emergem devagar
do frio rio dos versos
Olha bem para eles Reconheces
o que resta de ti
(...)
Rompe de novo a sombra desses anos
a membrana translúcida do tempo
Talvez ainda saibas mergulhar
no mesmo rio de sempre
e no entanto é cada vez mais fria
a água do passado."
AMARAL, Fernando Pinto. "Elegia".
Ler por inteiro Aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário