terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobre a vida dupla dos artistas

     Vi uma reportagem hoje na Folha que fala de  vídeos dirigidos por Chiara Clemente (filha do Francesco Clemente), em que são retratadas as vidas  duplas de artistas que precisam ter um segundo emprego para poder pagar as contas. Parece-me que falam também de seus processos de transição  dessa situação complicada para aquela em que ganhem mais notoriedade como artistas e possam abandonar o segundo emprego (isso soa familiar para alguém aí?). Não vi todos os vídeos ainda - vi o de uma atriz que trabalha como manicure em NY-  mas achei que seria bom divulgar.
     Bem... a vida é dura, mas não estamos sozinhos nesta (dureza)! rs

terça-feira, 15 de junho de 2010

Os ateliês da artista

Resolvi postar uma série de imagens de "ateliês" que fui construindo até hoje, pois acabei de ver uma foto  num destes cds de backup que reviramos séculos depois. Revirei um hoje a procura de outra coisa e me deparei com isso. Me trouxe várias memórias. Esta foto é do cantinho da casa que reservei pra trabalhar na época da faculdade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

agora foi, heim..

(hum...postagens seguidas após muito tempo... rs)
Então, o fato é que estou lendo "As Ondas" da Virgínia Woolf, e estou gostando muito muito da maneira como ela cria imagens fantásticas sobre as coisas. O livro é cheio de cores, ritmos e luminosidades.Tem horas em que ela parece descrever as coisas ao modo dos pintores impressionistas (será que to viajando demais? rs). Me deu vontade de comprar um livrinho para, quem sabe, parafraseá-la com desenhos. Ah... as idéias!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

um do leminski

         Vim pelo caminho difícil,

a linha que nunca termina,

      a linha bate na pedra,

a palavra quebra uma esquina,

       mínima linha vazia,

a linha, uma vida inteira,

       palavra, palavra minha.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

eu quero
a aceitação dos sorrisos estrangeiros
entusiasmos percebidos
o chuvisco na noite com frio
chuva e terra
eu chuva e terra
indivisível na escuridão da vizinhança
neste noturno tédio
e as notas miúdas de pacificação
eu quero
sóis distantes do medo


Esses momentos de vida
raros e preciosos - é preciso
permanecer,com eles traço
em direção ao eterno,posto
que são breves e intocáveis.
Imobilidade. Estou aprendendo
o que esquecerei até o próximo.

(Ana Cristina César. em: Antigos e Soltos - poemas e prosas da pasta rosa. Organização: Viviana Bosi)  

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