sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

J. Beuys : Planta florescendo



Gosto do modo como o Beuys mostra as coisas por vezes. Não sei como falar disso direito, mas me parece que ele tem muita clareza e força na maneira de pensar. Acho que fala de um modo incisivo...muito mental ele, será? huumm...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

maturando...

Continuo minha saga de leituras infindáveis em torno do desenho, o olhar, a Arte. Cabeça cansada e ativa ao mesmo tempo. Voltei a desenhar, de leve... mas alegremente.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A linha

Sempre gostei de desenho. Nunca tive um blog. Pff! Fiquei sem idéia pra dar um nome a ele, precisava de um nome que pudesse ser suficientemente amplo. E, segundo o que aprendi nesta vida, o que pode ser mais amplo que o desenho? Ou que a arte. Sei não...

Não sei muito por que, mas vou tentar dar um chão pra esse negócio aqui. Faço minhas as palavras de outros. Lá vai:



" A linha é o silêncio do pensar. É a palavra em silêncio pensando sem palavra." Amílcar de Castro



"O olhar inventa um lugar que olha o mundo - o lugar da fascinação." Sérgio Fingermann



E por fim, vou colocar aqui um trecho de um livro que terminei de ler muito recentemente, que se chama "Disegno.Desenho.Desígnio" da Edith Derdyk. Gostei do livro.
O trecho é do texto "A arte de viver nas linhas" de Peter Pál Pelbart. No texto ele cita Deleuze, que distingue três tipos de linha em relação à vida: a linha dura, a linha flexível e a linha de fuga.

A linha dura é a que divide nossa vida em "ou isso, ou aquilo". Ou homem, ou mulher, ou adulto ou criança, e por aí vai.
A linha flexível "diz respeito a microdesvios,limiares ínfimos, molecularidade das crenças e desejos, da percepção e dos afetos". É o "isto; mas quem sabe aquilo também, por que não?"
A linha de fuga "é aquela que foge e faz fugir um mundo, como se alguma coisa nos levasse, através dos segmentos, mas também através de nossos limiares, em direção a uma destinação desconhecida, não previsível, não preexistente"
"As três linhas são imanentes, estão emaranhadas. Elas nos definem e nos constituem, mas também nos arrastam para longe de nós mesmos. Elas nos prendem ou nos liberam, nos cristalizam ou inventam para nós uma saída."

Minhas reverências às linhas todas de nossas vidas. Possa eu cada vez mais viver como quem desenha, desenhar vida a fora.

Amor, saúde e sorte!


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